Nos dias de hoje, a hipnose está vivenciando uma transformação interessante. Ela não está mais confinada aos bancos acadêmicos ou às rigorosas normas científicas. Em vez disso, está se expandindo e explorando novos horizontes de forma livre e desimpedida. E, particularmente, considero isso extremamente positivo.
Pense em como seria aprender Karatê ou Judô em um curso universitário. Frustrante, não é mesmo? Essas artes marciais, assim como a hipnose, florescem melhor em contextos livres e práticos, onde a experiência e a prática constante são os verdadeiros mestres. Engessar a hipnose com o cientificismo extremo pode limitar seu potencial criativo e transformador.
Claro, a ciência tem seu valor indiscutível. Sem ela, não teríamos muitas das maravilhas tecnológicas que facilitam nossas vidas hoje, como celulares e satélites. No entanto, não podemos cair na armadilha de acreditar que apenas a ciência detém todas as respostas. Isso seria adotar um novo tipo de religiosismo, igualmente limitante.
A hipnose, assim como as artes marciais, pode se beneficiar enormemente de uma abordagem mais livre e desregulada. Os praticantes podem explorar, experimentar e descobrir novas técnicas e métodos que talvez nunca fossem possíveis em um ambiente estritamente acadêmico. A prática livre permite uma flexibilidade e adaptabilidade que a academia muitas vezes não consegue proporcionar.
Ao mesmo tempo, não podemos desconsiderar as valiosas contribuições dos estudos acadêmicos. A pesquisa científica oferece uma base sólida, evidências empíricas e uma compreensão mais profunda dos mecanismos que tornam a hipnose eficaz. A combinação dessas duas abordagens – a liberdade da prática e a rigorosidade da ciência – pode criar um ambiente extremamente fértil para o crescimento e desenvolvimento da hipnose.
Portanto, vejo a hipnose como uma disciplina que se beneficia de ambos os mundos. Precisamos do equilíbrio entre a robustez científica e a flexibilidade da prática desregulada. Dessa forma, a hipnose pode continuar a evoluir, oferecendo terapias cada vez mais eficazes e transformadoras para aqueles que a procuram.
Em última análise, a hipnose só tem a ganhar com essa dualidade. Seja você um profissional da academia ou um praticante livre, lembre-se de que há espaço para todos contribuírem e aprenderem uns com os outros. Juntos, podemos elevar a hipnose a novos patamares de sucesso e eficácia. Sílvio Kniess Mates, Hipnólogo
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